10.11.12

quando o barato sai caro

Quem nunca foi abordado por um “vendedor” que garante ter a melhor das novas tecnologias ao preço mais baixo? Já me tentaram vender iPhones, iPads, máquinas fotográficas e muitas outras coisas. O método é sempre o mesmo. Aproximam-se. Mostram um exemplar autêntico e em bom funcionamento. Depois, alguns referem que os artigos foram roubados, existindo a necessidade urgente de vender a mercadoria. Outros falam de um suposto amigo que arranja aparelhos muito mais baratos. Existem ainda aqueles que simplesmente não explicam a origem do que querem vender.

Após isto, segue-se a parte boa para os nossos ouvidos. O aliciamento com valores muito mais reduzidos do que aqueles que são praticados nas lojas. Quem cede, efectua o pagamento e recebe o suposto aparelho. Contudo, por ser uma venda ilegal, o “vendedor” desaparece antes de se confirmar que o aparelho comprado é autêntico. No fim, a história é quase sempre a mesma. Aquilo que se comprou não corresponde à realidade. O que parecia barato saiu caro. Acaba por se pagar uma fortuna por uma réplica mal feita ou por um sabonete que vem escondido dentro de uma meia.

Deixo um conselho. Se não conhecem o vendedor, não comprem. Caso queiram mesmo comprar – conheço histórias de bons negócios “nestes” moldes – certifiquem a qualidade do objecto que vão adquirir. Porque, comprar iPads de 800 dólares por apenas 200 dá, quase sempre, nisto.
 

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