17.3.14

a minha relação com a roupa interior

A minha relação com a roupa interior já viveu diferentes fases. Já fui fã de cuecas. Depois, fartei-me delas e passei para os boxers. Primeiro, numa espécie de grito de liberdade, era adepto dos modelos mais largos e compridos. Tivemos os nossos momentos e mudei-me para os boxers mais justos, igualmente compridos. Vivemos dias felizes até que me mudei para os modelos justos mas mais curtos, com quem namoro actualmente. A minha relação com a roupa interior só não mudou no futebol. Aí, as cuecas foram sempre rainhas. Ao contrário do que acontece no ginásio, onde as cuecas deram lugar aos boxers justos, especialmente concebidos para a prática de desporto, algo que não consigo usar no futebol porque uso uns calções térmicos.

Tal como a maioria dos homens – pelo menos é nisso que acredito – quando gosto de um modelo, de uma qualquer marca, que esteja a usar naquela altura, é um amor sem fim. É um sentimento tão forte que até nos rouba o discernimento necessário para perceber que o tempo de vida daquela peça de roupa interior já atingiu o seu limite. Quando um homem gosta, usa a roupa interior quase que de forma eterna. Por mais que a mulher diga que é melhor deixar de usar. Ou mesmo que não compre roupa interior há anos.

Por isso, quando gosto de algum modelo, compro diversas unidades, mesmo que sejam iguais. Isto faz com que a minha roupa interior – neste momento – se divida entre os boxers pretos da “just” que se vendem no continente e os modelos mais justos, e com outras cores, da Tezenis. Depois, existem aqueles momentos em que penso que preciso de comprar mais alguns exemplares. Algo que acontece quando estou na secção de roupa interior do Continente ou quando entro numa loja Tezenis. Nesses instantes, destaca-se a minha faceta de que a roupa interior é eterna. Chego a pegar em alguns exemplares para comprar mas, rapidamente desisto, dizendo: “os que tenho em casa estão praticamente novos e ainda vão durar muito tempo.”

Ontem, tive um raro momento que esta forma de pensar foi vencida pela lucidez. E a culpa foi de uma promoção da Tezenis. Quatro boxers iguais aos que costumo usar, ficam por 19,90 euros em vez dos habituais 31,60, caso comprasse um de cada vez. E decidi partilhar este momento porque só devo voltar a comprar roupa interior daqui a dez anos e porque acredito que existem muitos homens assim. Por isso, se desse lado estiverem homens que mantêm uma relação igual à minha com a roupa interior ou mulheres que têm um homem assim em casa, fica a dica para dar um pouco de vida à gaveta da roupa interior deles.

12 comentários:

  1. Eu... Nã
    Sempre que tento dar vida á gaveta da roupa interior do homem há barulho. Passado para aí dois anos diz-me: estes boxers que me compras-te até são fixes. Bolas que o tipo não é mesmo de mudanças e só muda porque as vou fazendo desaparecer. Se não até com elas rotas de puídas anda.
    Sandra Machado

    ResponderEliminar
  2. Boa dica. Cá por casa acontece o mesmo! Tanto eu como ele usamos a roupa interior até ela falecer e/ou quinar de vez eheheh

    ResponderEliminar
  3. Conheço os boxers da Just e da Tezenis, conheço as promoções excelente que fazem, para as mulheres, também, e aproveito sempre, pelo que entendo perfeitamente a tua atitude.

    ResponderEliminar
  4. Sou oposto xD
    Adoro boxers e tenho uma verdadeira colecção xD de todos os géneros: justos e curtos, justos e compridos, largos, etc. E compro com relativa regularidade precisamente porque gosto mesmo. Boxers e sapatilhas/ténis, as minhas perdições! Ah, e tshirts também :P

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Gostava de ser assim. Sou assim com as tshirts. Mas com os boxers, acho que são eternos.

      Eliminar