13.10.14

sobre a opção de ser feliz

Em tempos escrevi um texto sobre a opção de ser feliz. Porque é isso que defendo. Acredito que ser feliz é uma opção de casa pessoa, algo que tenho aprendido (à força) nos últimos meses da minha vida, com coisas que têm acontecido a quem me é muito próximo e que me mostraram que a possibilidade de ser feliz é muito mais fácil do que julgava. Na altura, algumas pessoas concordaram com o que disse. Outras não acreditam minimamente nisto, o que é normal. Acredito também que existiram casos, do lado das pessoas que não acreditam nesta opção, de quem não percebeu a mensagem que queria passar. Mensagem que encontrei na boca de outra pessoa.

“Embora ser felizes! Ser triste porquê? Todos temos os nossos problemas. Temos de os ultrapassar e aproveitar tudo da forma mais positiva. Não é uma lei. É um estilo de vida. Sou assim. Acho que a vida é muito mais fácil se for encarada de forma positiva. Acordo assim e gosto disso.” Estas palavras são de Ricardo Pereira. Revejo-me em cada uma das palavras do actor. E ser feliz é isto tudo que explica na perfeição.

Este "ser feliz" não é uma lei. Não é uma obrigação. Não leva a que todas as pessoas sigam esta linha de pensamento. Ser feliz é um estilo de vida que torna a nossa existência muito mais fácil. E tal como o Ricardo, gosto disto. Gosto de acordar assim. E, por maior que seja o problema, escolho sempre ser feliz, por mais complicado que isso possa parecer.

8 comentários:

  1. Sabes, a propósito disto, eu acredito que ser feliz é uma forma de vida. Um verdadeiro "lifestyle". Lifestyle, no seu sentido mais lato, nada mais é do que um conjunto de escolhas que se faz. E vive-se de acordo com esse conjunto de escolhas. Tal como o culto do ser feliz, acredito que há também o culto da infelicidade. Mesmo que as pessoas não se apercebam, que pratica este culto da infelicidade traz consigo um conjunto de sintomas muito característicos: precisa de abraços e de atenção, mas não tem coragem, ou prefere mesmo, não pedir. Prefere melindrar-se, porque os outros não lhe prestaram atenção e não lhe deram o que queria. E depois ficam ali, a alimentar essa depressão que cada vez se torna mais profunda...
    As pessoas têm que perceber que todos nós temos os nossos problemas. E que o melhor de tudo é juntarem-se os dois e falar de tudo menos do que os afecta. Ou falar do que os afecta, mas por pouco tempo! E dedicar-se a curtir outras coisas: a companhia, a paisagem, o cinema, o teatro, a moda, o ginásio, a música, os desconhecidos em volta, ou os amigos! O que for. MEsmo que não seja imediato, haverá sempre alum momento em que se consegue estar junto de quem se quer estar. Mesmo que os amigos não tenham disponibilidade imediata, hão-de a ter! E entretanto, tem que se apreciar o mundo em redor! Olhar para dentro é a pior coisa que se pode fazer quando se está em baixo. Isso é coisa para analisar quando se está bem, e com força suficiente para poder, objectivamente resolver os problemas que nos afectam. E só nessa altura, eles se reduzem a um tamanho que os torna fáceis de resolver! ;-)
    Eu escolho o culto da felicidade. É uma coisa que se atinge pro-activamente. Sem dúvida alguma.
    Bem-vindo de volta! ;-)

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    1. É fácil ser assim não é? Mas quem escolhe o culto da infelicidade não compreende que exista o culto da felicidade. Como dizes, é um estilo de vida. E só segue quem quer.

      Obrigado :)

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  2. Sem dúvida...concordo ctg e com o Ricardo mas quantos elogios fazemos durante o dia, perante as situações que vão acontecendo? e no inverso, quantas críticas negativas também fazemos? Acho q a felicidade também passa por aqui...valorizar o que é bom e ignorar o que não é tão bom...

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    1. Sim, devemos valorizar o que tempos. É a única maneira de saborear o que queremos. Senão, vamos estar sempre a pensar no que queríamos ter e isso impede que se goze o presente.

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  3. Olá :)
    É uma lição que aprendi há anos. Creio que é uma "daquelas" que se aprendem melhor como dizes, "à força", naqueles contextos do "ou vai, ou racha".
    Passei a definir a Felicidade como uma Disciplina. Algo que se melhora com a prática, que também tem partes que se aprendem. Que é, sim, uma opção. Tornei-me uma pessoa deveras positiva, de ânimo mais leve, sorridente, e sim, feliz. Ganhei a capacidade de me inspirar com "pequenas grandes coisas", como a beleza de uma flor, um animal afável que se nos dirige, a retribuição de um sorriso entre estranhos. Coisas assim. E foi o melhor que já fiz na vida.
    Não quer isto dizer que passei a ser uma espécie de "aluada". Continuo pragmática, perspicaz, realista, com mau feitio. A felicidade não faz de nós tontos.

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  4. Também sou das que, desde há algum tempo a esta parte, tento ter uma postura de "copo cheio" (não é "meio cheio", que não sou de querer contentar-me com pouco). No entanto, admito, nem sempre é fácil. Volta na volta, lá surgem mais surpresas só para ver se ainda temos capacidade de dar a volta.
    Mas sim, concordo contigo: é uma atitude muito melhor, a vários níveis.

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    1. E nesses momentos, escolhemos ser felizes e tudo o que isso implica. É a única solução possível.

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