26.1.17

a beleza que se perde quando se abre a boca

Existem pessoas que medem a beleza apenas com base no aspecto físico. Bem vistas as coisas é justo dizer que a generalidade das pessoas funcionam deste modo. Por isso é que é muito comum ouvir elogios em relação à beleza física de alguém que é próximo de alguém. Pessoas que fazem parte do círculo profissional ou pessoal de alguém que conhecemos.

Quando isso acontece comigo tenho por base a experiência com essa pessoa para dar uma resposta mais detalhada. “Pessoa X é gira”, dizem. “Não acho”, digo, para espanto de quem ouve. “Não? Como assim?”, questiona. “Passa o dia com essa pessoa e percebes”, explico. E esta explicação tem uma grande percentagem na minha análise em relação à beleza e interesse de alguém.

Para mim, e isto vale o que vale, a beleza física de nada vale quando da boca não saem palavras de jeito. Ou quando o modo de pensar e agir dessa pessoa em nada combina com aquilo que sou. Quando existe este conhecimento essa pessoa passa a ser feia aos meus olhos. Deixa de ser interessante. Deixa de ser sensual. Basicamente perde todo o interesse.

Defendo que existe uma ligação entre a beleza física e aquela que conhecemos quando alguém abre a boca. E digo isto por defender que a beleza física de nada vale quando não acompanhada por um conteúdo que esteja ao nível da imagem. Considero também que é mais fácil o interior valorizar a beleza exterior do que o oposto.

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