3.1.17

o drama de desinfectar as mãos depois de tocar em alguém

Desinfectar as mãos é algo que todos deveríamos fazer com frequência. Por desinfectar leia-se lavar bem as mãos. Isto é algo que é aconselhado em diversos momentos do dia, como antes das refeições e até antes de a pessoa se ir deitar. Mas é algo a que as pessoas apenas prestam atenção quando existe um alerta para uma qualquer doença. Por exemplo, na altura da Gripe A era ver todas as pessoas munidas de uma embalagem de desinfectante.

Nos dias que correm poucas pessoas ligam a isto. E aquelas que o continuam a desinfectar as mãos são vistas como “anormais”. São as pessoas que têm nojo de tudo e mais alguma coisa. Algo que aconteceu com Robbie Williams. Durante um concerto, o músico esteve junto do público. Agarrou diversas pessoas e quando chegou ao palco desinfectou as mãos.

Algo tão simples (e correcto) como isto fez com que fosse severamente criticado. Entre outras coisas foi acusado de sentir nojo das pessoas comuns, seja lá o que isso for. Quando na realidade fez algo completamente normal. É certo que a opção podia passar por estar longe do público mas preferiu estar junto dos fãs, acabando por limpar as mãos quando regressou ao palco.

E Robbie Williams fez muito bem. E dou apenas um exemplo. Se as mulheres entrassem numa qualquer casa-de-banho masculina certamente que nunca mais iriam dar um aperto de mão a um homem. Ou, caso o fizessem, também iam querer ter um desinfectante por perto. E digo isto porque uma elevada percentagem de homens não lava as mãos antes de sair do wc. E já vi isto em bares, restaurantes, centros comerciais, aeroportos e em tantos outros sítios.

Aquilo que o cantor é apenas uma medida de higiene que deveria ser seguida por todos. Acredito que por ser rara acaba por ser vista como estranha e como sinal de nojo. Na realidade é sinónimo de higiene. Não mais do que isso. E ninguém tem de se sentir mal por alguém lavar as mãos depois de nos tocar. Principalmente quando se trata de alguém que não nos conhece de lado nenhum.

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