21.3.18

ilha da madeira x4

Não me recordo da idade que tinha quando fui à Madeira pela primeira vez. Sei que era adolescente e fui de férias com os meus pais e irmã durante uma semana. As memórias que tenho dessa altura são as melhores. Porque é impossível não amar um local de rara beleza. E daqui fica a memória dos famosos carrinhos da Madeira. Uns anos mais tarde voltei à Madeira. Desta vez na pele de jogador de futebol para jogar contra o Nacional. Num momento especial para os madeirenses e triste para o Amora, onde jogava. Foi na altura em que o Nacional subiu várias divisões de seguida, até chegar à primeira divisão. No ano em que lá fui o Nacional fazia a festa da subida da antiga segunda divisão b para a divisão de honra, enquanto o Amora descia da 2b para a 3ª divisão.

Mesmo assim foi uma das experiências mais fantásticas que vivi. O local do campo, o ambiente louco. A famosa claque "feminina" que faz barulho durante todo o jogo. Foi tudo bom. Menos termos perdido por 5-0 e por ter ouvido o pior discurso de sempre por parte de um treinador. Tirando isso, tudo espectacular. Seguiu-se mais uma viagem, num ambiente diferente. Enquanto jornalista fui convidado para conhecer a Festa da Flor. Mais uma experiência de rara beleza. O ambiente nas ruas, a festa em si, o hotel onde ficámos. Os momentos com Alberto João Jardim e Miguel Albuquerque. Os jantares e a poncha. Tudo perfeito.

Agora, voltei novamente. Num ambiente familiar e numa idade diferente. Que deu para comprovar que a ilha mantém-se linda como sempre. Não é por acaso que é um destino de excelência para os estrangeiros. E também o deveria ser para os portugueses. Que num fim-de-semana grande (sexta de manhã a domingo ao final do dia) conseguem conhecer os principais encantos da ilha. Já são quatro vezes e espero que venham muitas mais. E fica a dica para quem procura um sítio para visitar e ainda não escolheu o destino.

O clima é bom, a comida é fantástica, a beleza é digna dos mais belos postais do mundo. É possível fazer lindos passeios, aproveitar piscinas naturais, desfrutar de boa comida, beber poncha, devorar lapas e lidar com pessoas de uma simpatia que cativa tanto como a beleza. E orgulhosamente estou a falar de Portugal e não de uma cidade que conheci noutro país.

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